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terça-feira, 20 de setembro de 2011

O que diz ROLANDO






Rolando: «Clássico? Não decide nada»






Defesa portista lembra que ainda falta muito campeonato e recusa, também, atribuir favoritismo a qualquer uma das equipas
F.C. Porto e Benfica chegam ao Clássico de sexta-feira em igualdade pontual na frente da tabela. No entanto, o facto de o encontro se realizar numa altura precoce do calendário facilita uma conclusão que parece óbvia: uma vitória não decide nada. É pelo menos esta a ideia que Rolando quis deixar na antevisão do duelo, realizada esta terça-feira, no Olival. «O jogo simplesmente decide quem fica em primeiro lugar. Ainda falta muito campeonato e são apenas três pontos em disputa, claro que são muito importantes, mas não decide nada», considera o central internacional português.Rolando também optou por não escolher um favorito para o jogo de sexta-feira: «A percentagem de favoritismo é um conceito relativo. O jogo começa sempre 0-0. Temos de tentar impor o nosso futebol e a nossa forma de jogar e vamos tentar conseguir os três pontos.»Os dragões não vão contar com James, o que o central lamenta. «Estava numa fase boa, a fazer golos e assistências», frisou. Contudo sublinhou também que o substituto estará à altura. «Quem for escolhido vai fazer um bom jogo, de certeza», afirmou. Ora, Hulk, que voltou esta terça-feira aos treinos, será uma das novidades no onze portista, quase de certeza. Rolando aprova: «É sempre bom contar com todos. O Hulk e o Alvaro não puderam dar o seu contributo no domingo por estarem lesionados. Os que estiveram tentaram dar o seu melhor e caso eles voltem também vão tentar ajudar a equipa da melhor forma.» «Um dia a bola vai bater na trave e entrar»No jogo com o Feirense, Vítor Pereira estreou uma nova dupla de centrais, colocando Mangala ao lado de Rolando. Para o português, o parceiro é indiferente. «Qualquer jogador que esteja no F.C. Porto é obrigado a ter qualidade para quando for chamado. Já joguei com o Maicon, Otamendi, agora o Mangala que é um jovem com muita qualidade, como provou. É sempre bom ter mais opções para ajudar em certos jogos», referiu. E se o jogo com o Feirense esteve longe de ser perfeito, Rolando aponta o caminho: trabalhar para melhorar. Até porque erros vão surgir sempre, no seu entender. «Não somos máquinas, não somos perfeitos. Mas vamos sempre tentar minimizar os nossos erros para conseguir o nosso objectivo», prometeu.Para o final ficou um trauma recente. Nos últimos três jogos, os dragões acertaram por oito vezes com a bola nos postes da baliza dos adversários. Rolando desdramatiza: «Faz parte do futebol. Eu também acertei uma e fiquei triste, porque queria marcar. Um dia vai bater na trave e entrar ou vai bater na nossa trave.»

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