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sábado, 31 de março de 2012

FC PORTO - OLHANENSE 2 - 0


100 espinhas


Absolutamente dominador e até demolidor, o FC Porto justificou um resultado mais amplo do que o permitido pela expressão dos golos de Lucho e James. 2-0 foi curto, mas também foi vantagem de sobra para garantir o essencial: a soma dos três pontos, certificada por um desempenho intenso, capaz de produzir a 100.ª vitória portista no Dragão em jogos da Liga, mas sem gerar o 40.º golo de Hulk.

Para o campeão, o jogo não teve preâmbulo. Em apenas 20 segundos e pelos pés de Hulk, o FC Porto formulou a primeira ameaça, que o opositor levou muito a sério. E tinha boas razões para isso. Depois de deixar vários adversários no caminho, Hulk tirou também o guarda-redes da baliza. Só não conseguiu uma de duas coisas: ângulo para remate ou, em alternativa, encontrar Janko no sítio certo.

O golo ficava-se, então, por um prenúncio. Mas não por um prenúncio qualquer. Por um suficientemente forte para se perceber que mais do mesmo estava para vir. Hulk e Fabiano continuariam a travar duelos idênticos, na suspeita de que o guarda-redes não poderia adiar a vantagem para sempre. Até porque o desafio colocado a ambos não se esgotava nos episódios frequentes de confronto directo.

O golo prometido por Hulk e, um pouco mais tarde, anunciado por Maicon materializou-se num remate longo e colocado de Lucho. Aos 24 minutos, a Fabiano, que já tinha protelado o 1-0 por várias vezes, não havia defesa que lhe valesse. Pelo menos, entre o leque das defesas possíveis.

Nada mudou com a vantagem portista ou, sequer, com o intervalo. Houve a bola no poste, num livre de James, Otamendi inflacionou o número de oportunidades e, logo no recomeço, o incontornável Hulk esteve a uma fracção de segundo de marcar. Seria, por fim, o 40.º no Dragão, que lhe permitiria partilhar com Falcao a condição de melhor marcador de sempre em nove anos de estádio. Fabiano, quem haveria de ser, atravessou-se-lhe na frente, depois de um cruzamento de Lucho. Tão perfeito que parecia destinado a ser golo. Como o cabeceamento de Sapunaru, que deixou o guarda-redes adversário a ver a bola passar. Ligeiramente ao lado.

Quando o campeão "fez o segundo", o turbilhão atacante, que não dispensava a aceleração, nem nenhum dos recursos da equipa, já tinha gerado um sem-número de ocasiões de golo e uma quantidade proporcional de situações de pânico entre a defesa olhanense, que há muito tinha chegado à conclusão de que era impossível travar um FC Porto assim. Assim, tão determinado.

Marcou James, assistido por Hulk e depois do trabalho perfeito com que inviabilizou a interferência do adversário directo, antes do remate cruzado. Como o de Lucho, indefensável. O resultado ficava fechado aos 66 minutos, mas outros lances, os que o precederam e os que se seguiram, justificam um desfecho mais expressivo.

FICHA DE JOGO

FC Porto-Olhanense, 2-0
Liga, 25.ª jornada
31 de Março de 2012
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 31.903 espectadores

Árbitro: Manuel Mota (Braga)
Árbitros assistentes: Bruno Trindade e José Gomes
Quarto árbitro: Paulo Rodrigues

FC PORTO: Helton; Sapunaru, Maicon, Otamendi e Alvaro; Fernando, Lucho e João Moutinho; Hulk (cap.), Janko e James
Substituições: Lucho por Defour (65m), Alvaro por Alex Sandro (79m) e Janko por Varela (82m)
Não utilizados: Bracali, Kléber, Rolando e Iturbe
Treinador: Vítor Pereira

OLHANENSE: Fabiano; Jander, Vasco Fernandes, André Pinto e Ismaily; Fernando Alexandre, Cauê e Rui Duarte (cap.); Salvador Agra, Meza e Wilson Eduardo
Substituições: Vasco Fernandes por Toy (58m), Meza por Dady (59m) e Rui Duarte por Mateus (84m)
Não utilizados: Bruno Veríssimo, Regula, Vítor Vinha e Yontcha
Treinador: Sérgio Conceição

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Lucho (24m) e James (66m)
Cartão amarelo: Sapunaru (25m), Otamendi (42m), Vasco Fernandes (44m), Rui Duarte (74m)

BASQUETEBOL sofrer até ao fim


O melhor estava guardado para o fim

Um último período assombroso (33-18), em contraste com os três que o precederam, deu para tudo. Para reverter os efeitos de um acumulado de 20 perdas de bola e para quase triplicar a pontuação do parcial anterior. Confirmada a 24 segundos do fim, no Dragão Caixa, a vitória (80-73) sobre o CAB Madeira mantém os Dragões na frente, com apenas uma jornada para o final da fase regular.

O número absurdo de “turnovers” ajudam a contar uma boa parte da história do jogo, sendo que a equipa do CAB, em tarde inspirada, contribuiu com uma fracção considerável das razões que colocaram o campeão em apuros, em especial no decurso do terceiro período. Por duas vezes (37-48 e 42-53), os Dragões estiveram a perder por 11 pontos e entraram no quarto decisivo com uma desvantagem de oito (47-55).

A aproximação à exibição perfeita nos momentos de resolução traçou a recuperação azul e branca, conduzida com requinte por José Costa, que assumiu o lançamento em situações difíceis (foi autor de três triplos), ainda que tenha sido Rob Johnson a distinguir-se como o melhor da equipa, com 12 pontos e 5 ressaltos, superando o duplo-duplo de Carlos Andrade (12 pontos e 12 pontos).

FICHA DE JOGO

Campeonato da Liga, 21.ª jornada
31 de Março de 2012
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 927 espectadores

Arbitro principal: Fernando Rocha
Árbitros assistentes: Paulo Marques e Pedro Rodrigues

FC PORTO FERPINTA (80): Reggie Jackson (9), Carlos Andrade (12), João Santos (9), Greg Stempin (18) e Rob Johnson (12); Miguel Maria (3), João Soares (0), Miguel Miranda (7), Diogo Correira (0), José Costa (10), David Gomes (0)
Treinador: Moncho López

CAB MADEIRA (73): Mário Fernandes (21), Jaime Silva (14), Fábio Lima (9), Shawn Jackson (17) e Jorge Coelho (8); Austin Kenon (4), João Ferreirinho (0), Bruno Cavalcante (0)
Treinador: João Freitas

Ao intervalo: 35-36
Por períodos: 19-16, 16-20, 12-19 e 33-18

FC PORTO na final com o Sporting


Dragões na final da Taça

O FC Porto Vitalis classificou-se para a final da Taça, depois de vencer este sábado o Madeira SAD, por 29-27. O jogo decisivo é este domingo (17h), frente ao Sporting, em Tavira, onde a prova se disputa em regime de “final 4”.

O FC Porto arrancou melhor e aos cinco minutos vencia por 3-0, mas o equilíbrio foi a tónica dominante do jogo. Ao intervalo registava-se um empate (14-14) e as margens mínimas foram-se sucedendo ao longo do encontro.

À entrada dos últimos 10 minutos, os Dragões assumiram o comando do marcador, através de um contra-ataque finalizado por Ricardo Moreira (25-24), e não mais o largariam. Seguiram-se mais dois golos de contra-ataque de Gilberto Duarte, que colocaram o resultado em 27-24

O FC Porto soube segurar a vantagem até final, com Hugo Laurentino a defender um livre de sete metros de Daniel Santos, a pouco mais de um minuto do termo da partida, garantindo assim a qualificação.

Pelo FC Porto marcaram Gilberto Duarte (7), Filipe Mota (1), Pedro Spínola (6), Tiago Rocha (6), Ricardo Moreira (6), António Elias (2) e Wilson Davyes (1).

O adversário de domingo, o Sporting, apurou-se para a final depois de bater o Belenenses, por 29-21. Os Dragões procuram um triunfo que lhes escapa desde 2007, quando derrotaram na final o Benfica, por 19-18.

JUNIORES -Campeonato nacional


CAMPEONATO NACIONAL JUNIORES

Resultados de hoje 31-3-2012

SC Braga 1-2 FC Porto Sugerir Video
Benfica 1-1 Sporting Sugerir Video
U. Leiria 1-3 V. Guimarães Sugerir Video
Nacional 31/03 16:00 V. Setúbal h2h




P j v e d gm gs
1 Benfica 17 8 5 2 1 19 10
2 Sporting 16 8 5 1 2 20 12
3 FC Porto 15 8 5 0 3 17 10
4 SC Braga 15 8 5 0 3 18 14
5 Guimarães 10 8 3 1 4 16 19
6 Nacional 8 7 2 2 3 11 15
7 V. Setúbal 4 7 1 1 5 6 11
8 U. Leiria 4 8 1 1 6 8 24

BASQUETEBOL - FC PORTO - CABE MADEIRA 80-73


BASQUETEBOL


FC PORTO - CABE MADEIRA 80-73

segunda-feira, 26 de março de 2012

FC Porto - Hoquei de Barcelos 6-3




PAÇOS DE FERREIRA - FC PORTO 1-1




HOQUEI PATINS


"Vendaval" na primeira parte arrasou Barcelos

O FC Porto Império Bonança venceu este domingo o Óquei de Barcelos por 6-3, num jogo em Reinaldo Ventura e Pedro Gil (três e dois golos, respectivamente) foram as estrelas mais brilhantes. Os azuis e brancos decidiram a partida com uma primeira parte demolidora (4-0 ao intervalo), alargando a vantagem na liderança do campeonato nacional para cinco pontos (o Benfica é segundo, com menos um jogo).

A postura pressionante e intensa do FC Porto ficou patente logo no arranque, com Pedro Gil, aos dois minutos, a atirar ao poste. O guarda-redes Paulo Matos foi adiando a vantagem portista, que surgiria aos seis minutos, precisamente por intermédio de Pedro Gil, que concretizou um rápido contra-ataque. Dois minutos depois, o espanhol serviu Reinaldo Ventura, que encostou para o 2-0, em mais um lance rapidíssimo.

O domínio dos Dragões era absoluto e os visitantes só o puseram em causa numa jogada em que fica a dúvida sobre se o remate de Jorge Maceda ultrapassa a linha de golo. Porém, o controlo da partida não escapou aos Dragões, que ampliaram a vantagem por intermédio de Reinaldo Ventura (livre directo, aos 14 minutos, na sequência do cartão azul mostrado a Nuno Almeida). Aos 20 minutos, Pedro Gil brilhou outra vez no 4-0, com um “chapéu” perfeito sobre Paulo Matos.

Edo Bosch ainda defendeu uma grande penalidade (e uma recarga) de André Rodrigues, em cima do intervalo, tal como aos 17 minutos João Pereira tinha parado um penálti marcado por Reinaldo Ventura.

Na segunda parte assistiu-se a uma partida aberta, sem grandes preocupações defensivas por parte de ambas as formações. O 5-0 chegou pelo stique de Reinaldo Ventura, em nova “chapelada”. Depois do FC Porto não conseguir converter um penálti e um livre directo (por intermédio de Tiago Santos e Pedro Gil), foi o Óquei de Barcelos a mexer no marcador, com Nuno Félix a reduzir para 5-1.

Na jogada seguinte, aos 42 minutos, Tiago Santos repôs a vantagem em cinco golos, através de um remate à meia volta, mas os minhotos responderam com dois tentos no espaço de um minuto, por Nuno Félix e Hugo Costa, num rápido contra-ataque. Os barcelenses vislumbraram a hipótese da recuperação quando Reinaldo Ventura viu um cartão azul, aos 45 minutos, por palavras dirigidas ao árbitro.

No entanto, o habitual guarda-redes suplente Nelson Filipe demonstrou mais uma vez a sua qualidade, ao defender o livre directo apontado por José Pereira. Nos últimos segundos, seria até Reinaldo Ventura a ficar perto do sétimo golo, mas o avançado não conseguiu converter o livre directo.

FICHA DE JOGO

FC Porto Império Bonança-Óquei de Barcelos, 6-3

Campeonato nacional, 20.ª jornada
25 de Março de 2012
Pavilhão Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 943 espectadores

Árbitros: Rui Torres (Minho), Porfírio Fernandes (Porto) e Ricardo Sousa (Minho)

FC PORTO: Edo Bosch (g.r.), Filipe Santos (cap.), Pedro Moreira, Pedro Gil e Reinaldo Ventura
Jogaram ainda: Tiago Santos, Caio, Gonçalo Suíssas, Nelson Pereira e Nelson Filipe (g.r.)
Treinador: Tó Neves

ÓQUEI DE BARCELOS: Paulo Matos (g.r.), Nuno Almeida, José Pereira, Jorge Maceda e Nuno Félix
Jogaram ainda: André Centeno, Hugo Costa, João Pereira (g.r.), António Leal (cap.) e André Rodrigues
Treinador: José Fernandes

Ao intervalo: 4-0
Marcadores: Pedro Gil (6m e 20m), Reinaldo Ventura (8m, 14m e 27m), Nuno Félix (41m e 45m), Tiago Santos (42m) e Hugo Costa (45m)

Disciplina: cartão azul para Nuno Almeida (14m), Reinaldo Ventura (45m) e António Leal (50m)

Sub 15 28 jogos 28 vitórias


Sub15 discutem o título com Vizela, Sporting e Benfica

Já com a qualificação assegurada para a fase final, a equipa Sub15 do FC Porto encerrou a segunda etapa do Campeonato Nacional de Juniores C com nova vitória: a 28.ª em 28 jogos. Este domingo, no mini-estádio do CTFD PortoGaia, a vítima foi o Taboeira, que saiu goleado por 6-1, e a estrela foi José Pedro, autor de um “hat-trick”. Os restantes golos portistas foram apontados por Bruno Costa, Luís Mata e Rúben Barbosa.

A equipa orientada por António Folha, que concluiu as seis jornadas da segunda fase com 18 pontos (mais dez do que o Braga, que foi segundo classificado), não fez outra coisa se não vencer desde o primeiro jogo da primeira fase da competição. Vizela, Sporting e Benfica são agora os adversários a bater no momento decisivo da prova, que atribuirá o título de campeão nacional.

Academica de Braga - FC Porto


Dragões suaram para vencer em Braga

O FC Porto Vitalis foi a Braga superar o ABC por 27-26 e segue na liderança do Andebol 1, agora com sete pontos de vantagem (e mais um jogo). Os Dragões sentiram bastantes dificuldades para lidar com o ataque adversário e até saíram para o intervalo em desvantagem, mas, no período final, sobressaiu a qualidade azul e branca.

Para o triunfo muito contribuíram as exibições de Gilberto Duarte, com sete golos apontados, e de Wilson Davyes e Ricardo Moreira, com seis golos cada. Hugo Laurentino não ficou atrás e, para manter a estatística de guarda-redes mais eficaz da prova, travou nove remates.

É justo dizer que o ABC cumpriu com a promessa de complicar a vida aos campeões nacionais, como provam os números ao intervalo, quando o marcador assinalava 17-15 a favor dos bracarenses. Ainda assim, os azuis e brancos arrancaram melhor e, aos 12 minutos e meio, venciam por 8-4. Essa acabou por ser, de resto, a maior vantagem registada por qualquer uma das equipas em toda a partida.

O intervalo foi precioso, já que permitiu ao técnico corrigir alguns aspectos para uma ponta final muito forte. O ABC continuou a responder à altura mas o FC Porto fez tudo o que devia, e podia, para chegar à dianteira e conseguiu-o aos 42 minutos (21-20). Do minuto seguinte (22-21) até ao apito final, manteve-se no comando do marcador, apesar da margem nunca ter ultrapassado os dois golos. Foi por isso uma vitória difícil, mas fundamental para o objectivo do tetracampeonato.

O FC Porto Vitalis alinhou e marcou da seguinte forma: Hugo Laurentino e Alfredo Quintana (g.r.), Gilberto Duarte (7), Wilson Davyes (6), Tiago Rocha (4), Elias Nogueira, Ricardo Moreira (6), Nenad Malencic (3), Ricardo Costa, Filipe Mota, Daymaro Salina e Dario Andrade (1).

PAÇOS DE FERREIRA - FC PORTO 1-1


Um empate irreal

No caminho para a Mata Real, viam-se portistas nas janelas, nos passeios, à porta de casa. Muitos deles nem terão ido ao estádio, mas quiseram incentivar o campeão. A equipa respondeu com garra e um plano de jogo cumprido quase na perfeição, mas viu o único lapso castigado com o golo do adversário. O empate (1-1), no desafio da 24.ª jornada da Liga, é irreal face ao que se viu no relvado.

Num estádio lotado, com muitos portistas, os azuis e brancos tiveram uma entrada forte no jogo. Face a uma equipa perigosa no contra-ataque e com avançados muito rápidos, os Dragões optaram por efectuar uma pressão muito alta, logo sobre os defesas adversários. Um cabeceamento de Otamendi, aos dois minutos, na sequência de um canto de James, e um remate ao lado de Alvaro, aos 12, exemplificam a postura inicial do FC Porto.

No entanto, não foram estas as ocasiões de golo flagrantes criadas pelo FC Porto na primeira parte, mas sim outros três lances. Aos 19 minutos, uma triangulação entre Hulk (lançado por Helton), James e Lucho terminou com um chapéu do argentino que Cássio desfez “in extremis”. Dois minutos depois, João Moutinho desmarcou Hulk na direita e este serviu Janko, que ainda fez a bola raspar no poste. Aos 30, o “Incrível” obrigou Cássio a uma defesa apertada e Janko não chegou a tempo de emendar para a baliza.

O Paços nunca foi uma equipa dócil, mas, na verdade, pouco produziu em termos de ataque na etapa inaugural: o facto do primeiro remate à baliza dos “castores” ter acontecido aos 42 minutos é bem demonstrativo. Os Dragões tiveram 56 por cento de posse de bola, remataram por 11 vezes à baliza e conquistaram cinco cantos contra zero do adversário.

Se a entrada do FC Porto no jogo já tinha sido forte, o arranque da segunda parte foi ainda melhor. Finalmente, os Dragões encontraram o caminho para a baliza do Paços, se bem que por meios menos ortodoxos. Hulk, na direita, teve uma arrancada incrível, em que deu um “nó cego” em Melgarejo e cruzou para a área. Acabou por ser Ricardo, pressionado, a desviar a bola para a baliza. Estava feito o 1-0, mais do que merecido. Destacava-se, neste período, a inesgotável energia de Moutinho e a magia de Hulk. O brasileiro esteve praticamente imparável.

Os Dragões fizeram uma segunda parte de grande nível, em que nunca perderam o controlo da partida. Pelo contrário, somaram oportunidades de golo, destacando-se o duelo entre Hulk e Cássio: o guarda-redes pacense evitou que o portista chegasse ao golo aos 53, 65, 69 e 76 minutos. Mérito do guardião, que está lá para isso, excepto na situação que ocorreu aos 65 minutos: Hulk isolou-se a passe de João Moutinho e sofreu carga de Cássio, mas o árbitro Hugo Pacheco optou por mostrar cartão amarelo ao “Incrível” por pretensa simulação. Não são precisos mais comentários, basta rever as imagens televisivas.

Num jogo completamente dominado pelos Dragões, a equipa da casa marcou na única oportunidade de que dispôs, através de Melgarejo, na sequência de um pontapé de canto. O 1-1 final não traduz o que se passou no relvado e trai a concentração e determinação que os Dragões puseram em campo na Mata Real. No entanto, o FC Porto continua na frente e espera pelos próximos capítulos com a firme determinação de chegar ao 26.º título. A exibição deste domingo deve servir para reforçar essa candidatura e não pode ser desmoralizadora.

FICHA DE JOGO

Paços de Ferreira-FC Porto, 1-1
Liga portuguesa 2011/12, 24.ª jornada
25 de Março de 2012
Estádio da Mata Real, em Paços de Ferreira

Árbitro: Hugo Pacheco (Porto)
Assistentes: Alexandre Freitas e Paulo Vieira
Quarto árbitro: Humberto Teixeira

PAÇOS DE FERREIRA: Cássio; Nuno Santos, Filipe Anunciação (cap.), Ricardo e Luisinho; André Leão, Vítor e Luiz Carlos; Alvarez, Michel e Melgarejo
Substituições: Vítor por Josué (72m), Alvarez por Caetano (77m) e Michel por Cohene (90m+1)
Não utilizados: António Filipe, Christian e Michel Lugo
Treinador: Henrique Calisto

FC PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Otamendi e Alvaro; Defour, João Moutinho e Lucho; Hulk (cap.), Janko e James
Substituições: Defour por Fernando (46m), Janko por Kléber (61m), por (66m) e Sapunaru por Varela (88m)
Não utilizados: Bracali, Mangala, Alex Sandro e Iturbe
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Ricardo (47m, autogolo) e Melgarejo (79m)
Cartões amarelos: Luisinho (22m), Hulk (66m) e João Moutinho (74m)

domingo, 25 de março de 2012

FUTEBOL JUNIORES


Juniores vencem e encurtam distâncias

O FC Porto venceu na tarde deste sábado em Leiria, a União, por 4-0, em jogo a contar para a 7.ª jornada do campeonato nacional de juniores.

Os golos do FC Porto foram apontados por Vion (29 minutos), Fábio Martins (41), Tiago Ferreira (51) e Adriano (76).

Com este resultado o FC Porto totaliza 12 pontos, menos quatro do que o líder Benfica, que empatou no terreno do Nacional.

Na próxima jornada, marcada para o dia 31 de Março, o FC Porto desloca-se ao terreno do Sporting de Braga.

Quadro completo (Jornada 7):

J7

24/03

V. Guimarães

3-4

Sporting


J7

24/03

U. Leiria

0-4

FC Porto


J7

24/03

Nacional

1-1

Benfica


J7

24/03

SC Braga

3-1

V. Setúbal